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Renault poderá entrar em greve amanhã (22/07/2020)

ATUALIZAÇÃO: Após o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba recusar todos os acordos da Renault referente a redução de jornada de trabalho e salários e o plano de demissão voluntária (PDV), a Renault anunciou nesta quarta-feira 22/07, o encerramento do 3° turno de trabalho da planta de São José dos Pinhais, com a eliminação de 747 postos de trabalho.

Com isso os funcionários da planta entraram em greve por tempo indeterminado, exigindo o retorno dos 747 colegas desligados e negociação da redução de jornada de trabalho e salários.



Apesar das demissões, a Renault vai pagar todos os valores rescisórios previstos por lei, além de prorrogar o vale-mercado integral até Outubro de 2020, extensão do plano de saúde no plano atual até Dezembro de 2020 e disponibilizará um serviço de orientação a recolocação no mercado de trabalho.

Estas demissões não acontecem atoa, a Renault está cortando 15.000 postos de trabalho ao redor do Mundo, como forma de se recuperar de uma crise que vem desde pouco antes da pandemia, assim como também passará a compartilhar plataformas para reduzir custos.



NOTÍCIA ORIGINAL:

Diante do anuncio de corte de 800 postos de trabalho na planta de São José dos Pinhais – PR, funcionários ameaçam parar a fábrica da Renault com greve.

Devido a paralisação da industria automotiva por quase 3 meses devido a pandemia de Covid-19, a Renault anunciou um plano para incentivar demissões voluntárias que iniciarão em agosto para um total de 800 postos de trabalho, plano este que foi recusado pelo sindicato dos metalúrgicos da região de Curitiba neste segunda feira (20/07/2019).



O plano da Renault inclui também em um acordo coletivo, um reajuste com data-base, e um novo plano de participação nos lucros (PLR) até 2022, que seria de R$ 13.500 em 2021 e R$ 13.750 em 2022, mas isso somente se a produção atingir 3765 mil carros por ano.

Desde o inicio da pandemia os funcionários da Renault rejeitaram a redução de salário e redução de carga horária, entrando em greve coletiva até Maio, quando voltaram com carga de trabalho em 70% mas com salários completos.



Com isso, a Renault deixou de renovar 300 contratos, e devido aos 48% de queda em vendas, não é de se surpreender com cortes de postos de trabalho.

A Renault estuda ainda prorrogar a redução de jornada de trabalho por mais 120 dias, além de estar negociando com a França um plano de investimentos.

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